26 julho, 2010
COMO EXPLICAR A EXTINÇÃO, PARTE FINAL
SUPERFURACÕES
Segundo o climatologista Kerry Emanuel do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), o impacto do asteróide no México pode não ter sido suficiente para exterminar os dinossauros. Para ele, o impacto criou ventos da monta de 300 m/s, ou seja, muito próximos da própria velocidade do som. Para um tipo de tempestade como esta, não havia deniminação, portanto foi criada a nova nomenclatura: hypercanes, mistura de "hiper" com hurricanes (furacões). Esses furacões gigantes podiam levar quantidades imensas de vapor de água e detritos para a estratosfera, alterando definitivamente o clima do planeta e destruindo grande parte da camada de ozônio.
Os furacões tropicais se formam devido à diferença de temperatura entre o mar quente e o ar frio na atmosfera. Recriando as condições em um simulador, os resultados apontaram que um hypercane se formaria um dia após o impacto, quando uma área de aproximadamente 50 km de diâmetro se aquecesse a cerca de 50 graus celsius. A pressão do centro do vórtice cairia para cerca de 300 milibares (menos de um terço da pressão atmosférica normal) em menos de dois dias, gerando ventos de 300 m/s, agindo como um grande vácuo, jogando tudo a sua frente para os céus.
O resultado final disso, Emanuel não pôde definir ao certo. Ao mesmo tempo que o vapor de água jogado para a atmosfera produziria nuvens altíssimas que refletiram a luz do sol, esfriando a superfície, o efeito estufa conseqüente poderia deixar o planeta mais quente. A radiação ultravioleta do sol, formaria radicais de hidroxidil a partir da água em suspensão. Em conjunto com o sal jogado para o ar pelo furacão, esses radicais devastariam a camada de ozônio. A radiação ultravioleta mataria animais terrestres e marinhos.
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