28 setembro, 2011

Descoberto dinossauro com garras "desenhadas para ferir"

De tempos em tempos, paleontólogos investigam fósseis de dinossauros com marcas de acontecimentos em vida.
Não faltam exemplos, em alguns dinossauros, de evidências de ferimentos graves, aparentemente sofridos devido à agressão de outro réptil.
Cientistas canadenses descobriram uma forte razão para danos tão grandes: um dinossauro com garras especialmente confeccionadas para machucar.
Esse novo agressor do mundo Jurássico, que foi achado no interior do estado de Utah (EUA), já recebeu nome: Talos sampsoni.
Esse nome, por si próprio, não sugere nenhuma característica agressiva. Foi dado em homenagem a Talos, um personagem mitológico da Grécia (que é feito de bronze e corre em uma velocidade fantástica até sucumbir a uma dor no tornozelo), e a Scott Sampson, um famoso paleontólogo que aparece em um programa de TV americano sobre o assunto.
Mas é a função de ataque o diferencial desse réptil, parente do Velociraptor e que viveu há 75 milhões de anos.
Não era um grande dinossauro, pois não passava de dois metros de comprimento e 38 quilos.
Ele tem três dedos em cada pé, sendo o do meio mais comprido que os outros dois. A grande surpresa dos cientistas foi encontrar uma lesão – algo incomum nessa parte do corpo – no dedo maior, do meio.
Os traços sugerem que a lesão na garra foi devido a um ataque, possivelmente não muito bem sucedido.
A garra, que aparece em forma de canivete, não era um auxílio para o dinossauro andar ou fazer qualquer atividade exceto causar dor a um predador ou inimigo.

Isso dá, aos cientistas, pistas mais avançadas sobre como os dinossauros podiam ter certas partes do corpo especificamente adaptadas para um fim.

E o futuro promete: na área onde encontraram o Talos sampsoni, mais de 15 fósseis já foram descobertos, e já há previsão de novas escavações.

18 setembro, 2011

Caçador amador dos EUA encontra dinossauro bebê

Ilustração artística de como seria um anquilossauro; nova espécie encontrada em 1997 tinha focinho menor
Em um domingo como outro qualquer, o caçador de dinossauros Ray Stanford encontrou por acaso a impressão de um bebê dinossauro que provavelmente morreu ao ser carregado pelas águas de uma inundação.
O pequeno animal --descoberto em janeiro de 1997 no parque College, no Estado norte-americano de Maryland-- teria vivido cerca de 110 milhões de anos atrás e pertencia ao grupo de anquilossauros, que eram herbívoros dotados de uma armadura dura.
Após análises feitas recentemente, provou-se que Stanford tinha praticamente tropeçado em um novo tipo de anquilossauro.
Ele recebeu o nome de Propanoplosaurus marylandicus e possuía uma caixa craniana maior e um focinho menor do que seus primos semelhantes.
Por causa da maneira como caiu no leito do rio, com a barriga para cima, a impressão conservada no lodo reproduziu as características do crânio, das costelas e parte dos membros inferiores do animal.
O estudo sobre o bebê dinossauro está publicado na edição do "Journal of Paleontology" de 9 de setembro.

16 setembro, 2011

Penas de dinossauros são encontradas em âmbar

O âmbar permitiu preservar detalhes microscópicos, inclusive cores, que variam do preto ao marrom
Plumagens de 80 milhões de anos tinham um conjunto de funções ao mesmo tempo em dinossauros e aves.

Penas bem conservadas de dinossauros e de aves, que datam de 80 milhões de anos, foram encontradas em resinas de árvores fossilizadas no Canadá, informaram paleontólogos esta quinta-feira.

Esta variedade mostra que as diferentes etapas de evolução das plumas estavam presentes nesta época do final do Cretáceo e que estas plumagens tinham um conjunto de funções ao mesmo tempo em dinossauros e aves, afirmaram cientistas da Universidade de Alberta (oeste do Canadá).

O âmbar no qual onze tipos de penas ficaram presas permitiu preservar detalhes microscópicos, inclusive cores, que variam do preto ao marrom, afirmaram.

Algumas destas penas aparentemente pertenceram a dinossauros não aviários e outras a plumagens de pássaros muito similares às que voam hoje, concluíram os autores do trabalho, que será publicado na edição desta sexta-feira da revista Science.

No entanto, não foram encontrados fósseis de dinossauros ou de aves diretamente relacionados com estas plumas na região do lago Grassy, onde foi achado o âmbar.

As comparações com as plumas fossilizadas descobertas nas rochas, no entanto, levam a crer fortemente que alguns destes exemplares pertenciam a dinossauros não aviários, como pequenos terópodes, dinossauros carnívoros.

Quanto às penas, são muito similares às das aves modernas, como o mergulhão, capaz de nadar debaixo d'água.

As penas foram encontradas na extensa coleção de âmbares do Museu Royal Tyrrell, no sul da província canadense de Alberta, procedentes de um famoso depósito de âmbar do Canadá, situado próximo do lago Grassy.

05 setembro, 2011

Pegadas revelam que existiram 12 tipos de dinossauros em serra peruana

A província de Huari, perto da cordilheira Blanca, na serra central do Peru, foi habitada há 125 milhões de anos por pelo menos 12 tipos de dinossauros, cujas pegadas ficaram impressas a 4.800 metros de altitude.
Desde 2005, foram encontradas pelo menos 12 formas diferentes de pegadas. Entre elas, há dinossauros carnívoros (terópodos, carnossauros e celurossauros) e herbívoros tanto de pescoço longo quanto dotados de bico.
"O estudo se centralizou em 40 quilômetros da estrada Conococha a Yanacancha", declarou o paleontólogo Carlos Vildoso ao jornal "El Comercio", em entrevista publicada no sábado (3), em Lima.
O especialista explicou que essa área peruana atualmente rodeada por neve era, segundo as evidências, uma floresta tropical. "[Os dinossauros], ao percorrerem este terreno de barro, [deixaram] pegadas que ficaram gravadas e se fossilizaram."
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