24 julho, 2010

COMO EXPLICAR A EXTINÇÃO, PARTE 7

OUTRAS CRATERAS

Não apenas Chicxulub data de cerca de 65 milhões de anos. Outras crateras estudadas nos últimos 20 anos mostram que outros corpos celestes atingiram a Terra em períodos próximos. A cratera de Manson, no lowa, enterrada por 60 metros de resíduos e com 35 quilômetros de diâmetro, data de cerca 65,4 milhões de anos. Outras duas crateras na Rússia, Kamensk e Kara, parecem também ter a mesma idade aproximada de 65 milhões de anos, mas nenhuma delas foi estudada seriamente.
Na Rússia, outra cratera, a de Popigai, está recebendo atenção dobrada nos últimos 15 anos. Em 1991 Alan Deino, do Instituto de Origens Humanas em Berkeley, conseguiu amostras do ministério da geologia, em Leningrado, e chegou a novas datas, que se aproximam dos 65 milhões de anos. A teoria dos múltiplos impactos não é novidade. Eugene Shoemake propôs em 1988 que um grande cometa, ao passar perto do Sol, explodiu e seus fragmentos foram atirados contra nosso planeta simultaneamente, há exatos 65 milhões de anos. Ainda, rochas analisadas vindas de Manson mostram polaridade normal enquanto as de Yucatán apresentam polaridade contrária. Mas sabe-se que a polaridade da Terra foi invertida no último meio milhão de anos do Cretáceo.

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