21 julho, 2010
COMO EXPLICAR A EXTINÇÃO, PARTE 4
FALTA DE AR
Lembram do pernilongo preso dentro do âmbar no filme "Jurassic Park"? Pois é. A moda não é nova. Em 1993, o mesmo ano de lançamento do filme, Gary Landis (da US Geological Survey), mediu a quantidade de oxigênio dentro de bolhas no bloco de resina. O resultado parece ser um bom motivo para o desaparecimento dos dinossauros. Nas amostras, o nível de oxigênio não passava de 28% enquanto o normal seria 35%. O mesmo problema que os alpinistas têm teria acontecido com toda a população de animais do final do Cretáceo. Stress e alucinações seriam comuns, enfraquecendo-os ao ponto de não conseguirem mais se locomover.
Ao mesmo tempo que outras linhas de pensamento não concordam com essa teoria, o próprio âmbar em questão é suspeito. Não se sabe exatamente qual o potencial de retenção do âmbar nesses últimos 65 milhões de anos.
Hoje, o nível normal de oxigênio é de 21%, onde os humanos, por exemplo, têm diafragmas para ajudar na inalação de ar. Rich Hengst, da Universidade Perdue, em Indiana, analisou um fóssil de Apatosaurus e não encontrou vestígios de diafragma, o que comprova que o nível de oxigênio era realmente alto. Para ajudar em sua respiração, o bicho tinha narinas de mais de dois metros de largura.
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