27 junho, 2010

COMO EXPLICAR A EXTINÇÃO, PARTE 3


Buckminsterfullerenes

A PRIMEIRA GRANDE EXTINÇÃO

Há 65 milhões de anos, os famosos dinossauros desapareceram da face da Terra. Ninguém, até hoje, conseguiu explicar de forma convincente o real motivo dessa catástrofe. Talvez por serem mais interessantes e fazerem parte do ideário popular, talvez por ser um período mais próximo de nós, os cientistas se aplicam com mais ênfase a esse período, o final do Cretáceo. O que pouca gente sabe é que durante o período Permiano houve outra mortandade descomunal. Maior ainda que a dos dinossauros. É duvidosa, mas amplamente aceita, a teoria de que erupções vulcânicas foram responsáveis pela eliminação de 90% da vida animal marinha e 70% da terrestre, em um período de cem mil anos.
Por muito tempo alguns cientistas procuravam, mas não conseguiam nenhum tipo de evidência da precipitação de um cometa ou asteróide onde hoje se encontram os territórios do Japão e da China, 251 milhões de anos atrás. A ligação entre um evento e outro pode ser a chave final para a solução desse quebra-cabeça atávico.
Apesar de ainda estarmos muito longe de uma prova cabal e da solução final para a extinção do Permiano, as rochas examinadas apresentaram moléculas esféricas de carbono, as buckminsterfullerenes ou "bolas de futebol", estruturas que lembram gaiolas arredondadas preenchidas por isótopos de argônio e hélio, encontradas principalmente em meteoros.
Apenas alguns anos atrás os cientistas comprovaram a presença de irídio do impacto em Yucatán, nenhum vestígio similar datando de 250 milhões de anos foi encontrado. De qualquer forma, as bolas de futebol de hélio e argônio também provam que essas partículas não foram originadas aqui, na Terra.

26 junho, 2010

COMO EXPLICAR A EXTINÇÃO, PARTE 2


MUDANÇAS CLIMÁTICAS

É muito provável que alterações atmosféricas sejam mais plausíveis para explicar a extinção dos dinossauros. Entre os mais prováveis eventos climáticos nocivos estão as erupções vulcânicas e a violenta baixa no nível do mar no final do período Cretáceo. Para Norman MacLeod, do Museu de História Natural de Londres, não houve uma morte em massa após algum evento catastrófico. Seus estudos apontam para um gradual declínio em certos grupos quando o nível do mar chegou a baixar mais de 100 metros, e erupções na área onde hoje se localiza a Índia congestionaram os céus com fumaça.
Mesmo essas mudanças climáticas dificilmente teriam extinto tantas espécies em um período tão curto de tempo. Pelo menos esta é a alegação de Charles Marshall, da Universidade da Califórnia. Há evidência de espécies aquáticas que percorrem o caminho da extinção durante 11 milhões de anos, até o último ser. Ao mesmo tempo, não há evidência de ter havido uma grande queda no número de espécies antes do impacto do meteoro.
O grupo britânico, chefiado por MacLeod, observou as mutações em espécies do final do Cretáceo. O resultado não foi surpreendente, mas necessário. Naturalmente as espécies evoluíram e pouquíssimas se apresentaram estáticas geneticamente. Durante esse período, apenas organismos unicelulares marinhos apresentaram queda acentuada depois da queda do asteróide. O estudo, publicado no Journal of the Geological Society, conclui dizendo que o impacto foi responsável apenas pela morte de alguns exemplares, no raio de ação onde ocorreu.
A guerra de informações e deduções continua, com Marshall alegando que anêmonas nas costas da Espanha e da França foram dizimadas durante o impacto, das quais sobreviveram apenas 1/4. Outros defensores da extinção pelo impacto reconhecem ter havido algumas espécies extintas antes, mas também afirma que não há nenhuma evidência de que essa diversidade tenha caído drasticamente antes do advento do asteróide.

25 junho, 2010

COMO EXPLICAR A EXTINÇÃO, PARTE 1


































































UMA DAS MAIORES DÚVIDAS QUE ASSOLA A MENTE DE HISTORIADORES E CIENTISTAS É O VERDADEIRO MOTIVO DA EXTINÇÃO DOS DINOSSAUROS. TEORIAS NÃO FALTAM E OS PROFESSORES CONTINUAM TRABALHANDO.

Um gigantesco meteoro atingiu a Terra 65 milhões de anos atrás, onde hoje se encontra o Golfo do México. Em primeiro lugar, a atmosfera foi vazada pelo bólido incandescente e incrivelmente veloz, o que causou turbulências inomináveis na atmosfera. Seu impacto na península de Yucatán foi tão devastador que ondas gigantes de água, tanto fria quanto fervente, se formaram e invadiram o continente. O impacto em terra firme levantou pedras, poeira, vapor de água e fumaça para a atmosfera, formando uma imensa nuvem escura que impedia a passagem da luz do Sol. Com isso, a superfície esfriou, comprometendo o conseqüente crescimento das plantas, que não podiam mais fazer fotossíntese. Indispensável para o metabolismo dos répteis, a falta de luz solar também provocou um abalo total na cadeia alimentar do período Cretáceo. Sem plantas, os grandes herbívoros morreram de fome. Assim, os dinossauros carnívoros e herbívoros estavam fadados à extinção.
Restam, pelo menos, algumas perguntas: não teria esse meteoro destruído, completamente, a vida no planeta? Absolutamente nenhum réptil gigante teria sobrevivido para perpetuar a espécie? Onde estariam as carcaças e fósseis queimados, chamuscados, fraturados ou destruídos no tal impacto? O Golfo do México é mesmo uma cratera de meteoro? Ou, ainda, um asteróide realmente poderia causar esse tipo de dano?
A única certeza é de que no Golfo do México há, sim, uma cratera. Chamada Chicxulub, está coberta por uma camada de um quilômetro de resíduos na costa de Yucatán, é alvo de intenso estudo não apenas por paleontólogos, mas também físicos, climatologistas e outros especialistas. Mas tudo isso não implica necessariamente que este impacto tenha sido responsável pela morte dos reis-lagartos do período Cretáceo.
A incessante busca da causa da maciça mortandade dos dinossauros é um ponto de pesquisa crucial para os cientistas. A vida no planeta mostra-se muito frágil por essa ótica. Aparentemente, uma Era Glacial, uma queda no nível de óxigênio, erupções vulcânicas exageradas podem colocar em risco qualquer ser vivo, incluindo os humanos.
Impotante notar que no período Permiano, 250 milhões de anos atrás, também houve algum grande evento que dizimou grande parte das espécies vegetais, 70% das criaturas terrestres e 90% das aquáticas. Nesse caso, aponta-se como causa violentas erupções acontecidas na Sibéria ou ainda meteoros gigantes que atingiram a região do Japão e da China.
Cientistas apontam também para uma grande falha no estudo paleontológico quanto à diversidade das espécies em questão. A maior parte das escavações e descobertas de fósseis dos grandes répteis foi feita no lado oeste dos Estados Unidos. Além disso, a maior parte dos achados data dos dois últimos milhões de anos do Cretáceo, o que ajuda a diminuir a projeção da diversidade que, supõe-se, existia. Imagina-se que todos os continentes fossem habitados e que, conseqüentemente, haja fósseis-chave ainda a serem encontrados. Porém, da mesma forma que a corrida espacial esfriou devido ao seu alto custo, as grandes escavações também seguem uma tendência de arrefecimento.

DUPLO IMPACTO
Peter Schultz e Steven D'Hondt, ambos de universidades de Rhode Island, nos Estados Unidos, acreditam que não apenas um asteróide de 10 quilômetros formou o Golfo do México, mas que também outros impactos menores tenham contribuído para a morte dos animais. Para eles, o asteróide atingiu o planeta vindo do sudeste e jogando dejetos para noroeste, ou seja, os Estados Unidos. A extinção teria, então, começado por aí e se espalhado rapidamente por todo o globo. Em questão de meses, os grandes animais pré-históricos teriam morrido. A teoria é fundamentada em grande parte no formato da cratera, que ao invés do padrão circular, apresenta-se em formato de elipse, comprovando o sentido da tragetória. Além do clima, o campo magnético, as formações geológicas e até a própria força da gravidade teriam seus padrões alterados. De fato, a presença de cristais de quartzo apresentando fraturas originadas pelo impacto são mais presentes nos EUA do que na Europa ou Pacífico.

23 junho, 2010

PARTICIPANTES DO CONCURSO DE DESENHO




O concurso de desenho terminou no dia 23/06/2010, e esses são os três participantes:

Esse dinossauro vermelho com listras brancas, pretas e amarelos é um Spinosaurus aegyptyacus. Feito por Igor dos Santos Grubert, que tem 12 anos e é de Paiçandu-PR. Teve uma grande ajuda de Yan Braga Martins de Itaperuna-RJ.

Esse velociraptor foi feito por Murillo de 13 anos que é de São João da Boa Vista-SP.

O dinossauro de olhos vermelhos e penas cinzas é um Deinonychus antirrhopus, feito por Camila da cidade de São Paulo.

08 junho, 2010

CONCURSO DE PALEOARTE DO MAGAZINE DOS DINOSSAUROS 2010




Faça um desenho de dinossauro feito à mão, Paint ou qualquer outro programa de desenho de seu PC, e mande-nos por E-mail.

Como mandar:

--Paint--
Faça o desenho no Paint bem caprichado, depois salve-o em algum arquivo, entre no nosso E-mail: magazinedosdinossauros@gmail.com! Depois de entrar no E-mail, mande o desenho com seu nome, a espécie do dinossauro desenhado, e qual estado mora!

--Feito à mão--
Depois de fazer o desenho, tire uma boa foto. Passe para o seu PC e mande por E-mail!

--Como funciona--
Faremos uma enquete com todos os desenhos. Quando terminar a enquete, nós anunciaremos no Blog o grande artista! O prêmio é um selo que só será publicado no Blog ao fechamento da enquete, dia 01/08/2010. O selo é muito bom para os três colocados publicarem em seu Orkut, Blogger, Site, etc...

O concurso não tem limite de idade, é livre!

A participação é valida até 23/06/2010.

O grande artista será anunciado no dia 01/08/2010, neste mesmo dia a enquete será fechada. Por tanto, votem muito!!

Boa sorte!!!!!!!!!

O ELO PERDIDO (LAND OF THE LOST)



Ano de produção: 1974 - 77
Direção: Rick Bennewitz e Bob Lally
Duração: episódios de 30 minutos

Em uma descida no melhor estilo rafting, o guarda florestal Rick Marshal (Spencer Milligan) e seus dois filhos, Will (Wesley Eure) e Holly (Kathy Coleman), caem em um portal do tempo que os leva a um mundo repleto de dinossauros. Ao mesmo tempo em que precisam encontrar o caminho de volta, necessitam aprender a conviver com os ferozes répteis que estão sempre à espreita. Os criadores da série preferiram não se limitar ao mundo real e inseriram elementos novos na trama, como o atrapalhado Cha-ka (Philip Paley), um hominídeo de uma raça desconhecida chamada Pakuni que acaba se tornando o quarto membro da família.

DINOSSAURO (DINOSAUR)

Ano de produção: 2000
Direção: Eric Leighton e Ralph Zondag
Duração: 82 minutos

A história criada pela Disney tem visuais incríveis, unindo animação 3-D com pinturas convencionais. O pequeno Aladar nasce em uma ilha e é adotado por um clã de lêmures. Quando um asteróide cai perto do local, os bichos se vêem obrigados a migrar para o continente. De uma vida pacífica, passam a conviver com outros dinossauros e perigos reais. Situado no final do Cretáceo, o filme mostra a relação entre os répteis herbívoros e os carnívoros de maneira franca.

06 junho, 2010

PARQUE DOS DINOSSAUROS 3 (JURASSIC PARK 3)




Ano de produção: 2001
Direção: Joe Johnston
Duração: 92 minutos

Apesar de ter ficado abalado com seu último encontro com dinossauros vivos, o Dr. Alan Grant (Sam Neill) continua dedicando sua vida a estudá-los e desenvolve uma teoria sobre o desenvolvimento da inteligência dos Velociraptors. Desesperado em busca de fundos para dar prosseguimento à sua pesquisa, ele aceita a oferta de Paul (William H. Macy) e Amanda Kirby (Téa Leoni), dois milionários que desejam fazer uma excursão aérea na Ilha Sorna e que querem contratá-lo para acompanhá-los. Porém, durante a viagem o Dr. Alan Grant descobre a verdadeira intenção dos Kirby, que é descer até a Ilha Sorna para procurar seu filho Erik Kirby (Trevor Morgan) que desapareceu no local em uma expedição ocorrida 8 semanas antes. Apesar da oposição de Grant, eles pousam na ilha e acabam sendo atacados por uma nova espécie de dinossauro, maior e mais feroz que o Tyrannosaurus rex,um Spinosaurus.

O MUNDO PERDIDO - PARQUE DOS DINOSSAUROS (THE LOST WORLD: JURASSIC PARK)



Ano de produção: 1997
Direção: Steven Spielberg
Duração: 129 minutos

Quatro anos após o fechamento do empreendimento da Ilha de Nublar - o Jurassic Park - o magnata John Hammond (Richard Attenborough), responsável pelo projeto, descobre que no "sítio B", local onde os dinossauros foram criados, ainda restavam algumas espécies vivas. Por isso, ele resolve enviar uma equipe para verificar as condições do local para montar um novo parque. John convoca o Dr. Ian Malcolm (Jeff Goldblum), um dos seus antigos cientistas, e sua namorada, Dr. Sarah Harding (Julianne Moore), também pesquisadora, que estava empolgada com a idéia de poder provar uma de suas teorias sobre os dinossauros. Mas, coincidentemente, um outro grupo comandado pelo sobrinho do magnata chega à região, com o intuito de capturar os animais. O terror logo se espalha e ambos os grupos passam a lutar por suas vidas.

HERRERASAURUS


UM DOS MAIS ESTRANHOS E ANTIGOS DINOS QUE HABITARAM A TERRA

Do tamanho de um carro pequeno, o Herrerasaurus mantinha sua cauda bem longe do solo quando andava. Ele permanecia ereto ao caminhar sobre suas fortes pernas traseiras e provavelmente era um veloz predador.

-ATAQUE FATAL
O Herrerasaurus matava e comia grandes dinos herbívoros, ou mesmo alguns carnívoros menores que ele. Atacava com as quatro patas e dilacerava a vítima com suas garras. Também podia imobilizar a presa usando apenas as pernas dianteiras.

-DENTES AGUDOS
O Herrerasaurus tinha cabeça grande e mandíbulas muito compridas, dotadas de fileiras de dentes finos e recurvos. Ele utilizava esses dentes para morder e rasgar a carne de suas presas.

-PELO MUNDO
Diversos esqueletos deste dinossauro foram descobertos no noroeste da Argentina em anos recentes. O Herrerasaurus viveu numa época em que a América do Sul ainda estava unida aos outros continentes. Por isso, membros dessa espécie foram achados até mesmo na China.

--DADOS--
-NOME: Herrerasaurus significa, "lagarto de Herrera", lugar da Argentina onde foi descoberto
-TAMANHO: 3m (comp.) e 1m (alt.)
-ALIMENTAÇÃO: outros dinossauros
-QUANDO VIVEU: entre 220 e 215 milhões de anos atrás, na Argentina
-ESPÉCIES: Herrerasaurus ischigulastensis

05 junho, 2010

ALBERTOSAURUS


OS DINOSSAUROS DAS MATAS TRATAVAM DE FUGIR DA FIGURA ATERRORIZANTE DO ALBERTOSAURUS

O Albertosaurus, um feroz carnívoro, tinha parentesco com o Tyrannosaurus rex. Embora menor em tamanho, era mais veloz que o T-rex, correndo em suas fortes e longas pernas traseiras. Ele perseguia dinossauros herbívoros, ou atacava-os enquanto pastavam.

-SEM SAÍDA
Quando este dino atacava outro, sua vítima tinha poucas chances de escapar. Ferida a dentadas e golpes das guarras, rapidamente caía morta.

-DENTES COMO FACAS
Com fileiras de dentes em forma de ponta de faca, inclinados para trás, o Albertosaurus dilacerava e mastigava a carne de suas presas. As patas traseiras eram dotadas de três garras grandes e uma menor. As minúsculas patas dianteiras exibiam duas garras, com as quais o animal segurava sua caça - dinossauros como o Anatosaurus, o Lambeosaurus e o Chasmosaurus.

--DADOS--
-NOME: Albertosaurus, que significa "réptil de Alberta", no Canadá
-TAMANHO: 9m de comprimento
-ALIMENTAÇÃO: carne, principalmente de outros dinossauros
-QUANDO VIVEU: 75 milhões de anos atrás
-ESPÉCIES: Albertosaurus sarcophagus

03 junho, 2010

PARQUE DOS DINOSSAUROS (JURASSIC PARK)


Ano de produção: 1993
Direção: Steven Spielberg
Duração: 126 minutos

Um milionário cheio de idéias resolve construir um parque temático jurássico em uma ilha isolada da Costa Rica, com diferentes espécies de dinossauros através da Engenharia Genética e do DNA de fósseis. Laura Dern é Ellie Sattler, uma doutora que quer levar ao parque um cientista (San Neil), um matemático cético (Jeff Goldblum) e o velho milionário (Richard Attenborough), que fracassa em seus delirantes sonhos de grandeza para conhecê-lo. A visita tinha tudo para ser espetacular, mas acaba se transformando num pesadelo, com mortes, sustos e ataques-surpresa. Criaturas de um mundo perdido, os dinossauros são os verdadeiros protagonistas desse filme que tem impressionantes efeitos visuais e sonoros. Uma fantástica adaptação da obra de Michael Critchon que contou com uma milionária e eficiente parafernália tecnológica.
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