29 março, 2011

Funcionário de empresa petrolífera acha dinossauro no Canadá

O supervisor Michel Gratton e o operador de escavadeira Shawn Funk
Os campos petrolíferos do Canadá forneceram mais do que óleo cru neste mês. O fóssil de um anquilossauro, herbívoro que se distingue pela carapaça nas costas, foi achado em Alberta.
Shawn Funk, um trabalhador da empresa de exploração Suncor Energy viu o dinossauro na última quarta-feira e avisou os responsáveis.
Por uma sorte do acaso, o homem havia visitado a ala sobre os animais pré-históricos do museu Royal Tyrrell algumas semanas antes.
A descoberta surpreendeu porque se estima que a região era coberta totalmente pela água milhões de anos atrás.
"Nunca vimos um dinossauro nessa localidade", conta o curador do Museu Royal Tyrrell, Donald Henderson. "A área era um oceano, e a maior parte dos achados são de invertebrados como moluscos e ammonites."

O anquilossauro deveria ter cerca de cinco metros de comprimento e outros dois de largura. Ao contrário de outros fósseis, não estava incrustado em sedimentos rochosos e apresenta boas condições.
O último fóssil de grandes proporções já registrado em Alberta foi de um réptil marinho gigante, o Ichthyosaurus, localizado dez anos atrás perto de Fort McMurray.

25 março, 2011

Descoberto no Brasil um herbívoro com dentes de sabre

Representação artística de ‘T. eccentricus’, mais antiga espécie com dentição adaptada para mastigação descoberta até hoje. Na imagem, o animal mostra seus dentes de sabre para se defender do ataque de um predador carnívoro. (arte: Juan Carlos Cisneros)
Ilustração da cabeça de 'T. eccentricus'. Embora herbívoro, o animal tinha presas bem desenvolvidas para afastar predadores ou atacar machos da mesma espécie em disputa por fêmea ou território. (arte: Juan Carlos Cisneros)
Ossos do crânio de ‘T. eccentricus’ encontrados no Rio Grande do Sul. (foto: Juan Carlos Cisneros)
Equipe de paleontólogos durante o processo de escavação do fóssil de 'T. eccentricus' no município gaúcho de São Gabriel. (foto: Juan Carlos Cisneros)
Espécie que habitou a região do Rio Grande do Sul chama a atenção de paleontólogos por traços fora do comum. Ancestral dos mamíferos, 'Tiarajudens eccentricus' viveu há cerca de 260 milhões de anos.
‘Excêntrico’ foi o termo mais adequado que o paleontólogo Juan Carlos Cisneros encontrou para definir uma espécie pré-histórica que viveu na região do pampa gaúcho há cerca de 260 milhões de anos.
É que o animal, pertencente ao grupo que deu origem aos mamíferos, foge totalmente aos padrões de seus colegas contemporâneos.
Tiarajudens eccentricus é peculiar primeiramente pelo fato de ser o mais antigo animal já descoberto com uma formação dentária adaptada para a mastigação.
A dentição, semelhante à da capivara, permitia à espécie se alimentar de plantas diferentes das consumidas por pareiassauros, répteis herbívoros da mesma época cujo formato dos dentes, semelhante ao da tartaruga, possibilitava apenas o corte de folhas.
Por causa da forma de sua arcada dentária, está claro para os pesquisadores que a espécie era herbívora.
É por isso que outra característica chama ainda mais a atenção: embora se alimentasse apenas de plantas, o bicho tinha caninos extremamente longos, conhecidos como dentes de sabre.
Esse tipo de presa é comum em espécies carnívoras, como o famoso tigre-dentes-de-sabre, que viveu entre 3 milhões e 10 mil anos atrás.

Cisneros acredita que as estruturas serviam para o animal se defender de predadores ou para atacar machos da mesma espécie em disputa por fêmea ou por território. “Cervos atuais, como o veado-almiscareiro e o veado-d’água, também têm caninos bem desenvolvidos embora sejam herbívoros”, explica o paleontólogo.
“Esses animais, desprovidos de chifres, utilizam as presas para se defender.” O pesquisador ressalta que, apesar da semelhança no comportamento, Tiarajudens eccentricus não tem qualquer relação de parentesco com os veados.

O animal, aliás, não tem descendentes diretos vivos. A espécie integrava a ordem dos terapsídeos, que na classificação zoológica fica entre os répteis e os mamíferos, mas que hoje está extinta.
De tão excêntrico, o bicho inaugurou também o gênero Tiarajudens, criado em homenagem ao distrito de Tiaraju, no município de São Gabriel (RS), onde o fóssil de um exemplar do animal foi encontrado.
Para classificar o terapsídeo gaúcho, os pesquisadores criaram ainda um novo grupo taxonômico (Anomocephaloidea), no qual foi incluído também o Anomocephalus africanus, animal descoberto na década de 1990 na África do Sul e considerado o parente mais próximo de Tiarajudens eccentricus.
Segundo Cisneros, A. africanus também era herbívoro, mas seus caninos não se destacavam tanto como os de seu primo sul-americano.

Antes dos dinossauros

Há cerca de 260 milhões de anos, os continentes ainda estavam agrupados em uma única porção de terra conhecida como Pangeia, e o mundo ainda precisava esperar 40 milhões de anos para ver o surgimento do primeiro dinossauro.
Nesse contexto, na região que hoje corresponde ao Rio Grande do Sul, T. eccentricus convivia com pareiassauros, dinocefálios (terapsídeos que se alimentavam de planta ou carne), temnospôndilos (anfíbios carnívoros de morfologia semelhante à do jacaré) e tubarões de água doce.
Acredita-se que T. eccentricus costumava viver próximo a rios e lagos, já que, além de água, precisava de plantas que crescessem nas margens fluviais para sobreviver.
Os indivíduos da espécie, entretanto, não formavam grupos. “Animais que têm presas grandes para se defender costumam ser territorialistas e demarcar espaços individuais”, explica Cisneros.

Escavações

A descoberta do fóssil de T. eccentricus no pampa gaúcho não ocorreu por acaso. Tudo começou no fim de 2008, quando Cisneros, que é professor da Universidade Federal do Piauí (UFPI), fazia seu pós-doutorado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Estudos geológicos em rochas sedimentares da área entre o sudoeste e o sul do estado gaúcho já haviam mostrado que a região tinha potencial para abrigar fósseis do período Permiano (299 a 251 milhões de anos atrás). “Apesar disso, não havia trabalhos de paleontologia no local”, conta o pesquisador.
Da prospecção da área participaram pesquisadores da UFPI, da UFRGS e da Universidade de Witwatersrandde, de Joanesburgo, na África do Sul.
No fim do trabalho, Cisneros calcula que um terço do esqueleto de um T. eccentricus foi encontrado.
“Felizmente temos a metade esquerda da cabeça, que basta para saber como é o outro lado.” Entre os demais ossos coletados estão as patas dianteira e traseira esquerdas, além de escápula e clavícula (que ligam ossos dos membros superiores à coluna) e gastrálias (tipo de costelas abdominais, ausentes no ser humano).
A reconstituição do conjunto de ossos permite ao grupo concluir que o animal era quadrúpede. A forma já desenvolvida de ossos como o fêmur e o úmero, por sua vez, revelam que o fóssil é de um exemplar adulto da espécie, que chegava ao tamanho de uma anta.
As próximas etapas do estudo preveem tomografias do crânio, para que se possa compreender melhor a formação dentária, e um estudo mais detalhado da anatomia do animal.
Características como presença de pelos, cor da pele, tipo de gestação e tempo médio de vida de T. eccentricus ainda são desconhecidas. Isso significa que os novos estudos podem revelar que a espécie era ainda mais bizarra do que já se sabe.

24 março, 2011

Encontrado na Argentina fóssil de precursor dos dinossauros gigantes

Réplica em tamanho natural de esqueleto do Leonerasaurus taquetrensis encontrado na Patagônia argentina.
O novo fóssil de dinossauro encontrado na Patagônia argentina (sul) é uma espécie desconhecida que explica a origem dos gigantes herbívoros que habitaram a Terra há 170 milhões de anos, disse nesta quarta-feira à AFP o pesquisador que participou da descoberta.
"A importância da descoberta é que se trata de uma nova espécie. Ela nos oferece dados sobre a origem dos dinossauros saurópodes, de pescoço e cauda longos, herbívoros, e que foram os maiores seres da história da Terra", disse Diego Pol, cientista do Museu de Paleontologia Egidio Feruglio.
O animal, que mede cerca de 3 metros de comprimento, foi batizado Leonerasaurus taquetrensis e é uma "espécie muito primitiva, de 180 milhões de anos que ajuda a entender a árvore genealógica dos gigantes que surgiram depois", segundo Pol.
A Argentina se tornou há alguns anos um importante centro pelas descobertas de fósseis de dinossauros, entre eles o Argentinosaurus huinculensis, de 98 milhões de anos, o maior herbívoro já encontrado no mundo.
"Boa parte do esqueleto do Leonerasaurus foi encontrada. Falta parte do crânio e a cauda. Mas temos a coluna vertebral, a cintura, as patas dianteiras e as traseiras", disse Pol, cientista do organismo estatal de pesquisas científicas Conicet, em Trelew, 1.400 Km ao sul de Buenos Aires.
O Leonerasaurus foi encontrado em um sítio da era Jurássica localizado nas serras patagônicas de Taquetrén, que serviram de inspiração para o "nome" do fóssil.
O Leonerasaurus é considerado um 'elo perdido' que liga os antigos e pequenos prossaurópodes com seus irmãos maiores, os saurópodes.

Cientistas encontram proteínas na pele fossilizada de um dinossauro

A alta tecnologia deu um passo importante na investigação do passado da Terra ao descobrir, graças as radiografias tiradas com um síncrotron, a primeira imagem de compostos orgânicos da pele de um dinossauro que viveu há 50 milhões anos atrás.
Se trata de um hadrossauro, perfeitamente preservado, que foi encontrado na formação de Green River, em Utah (EUA).

Uma equipe liderada por Roy Wogelius e Phil Manning usou um feixe de luz síncrotron da Universidade de Stanford e a tecnologia de infravermelhos de Manchester para revelar a existência de tecido macio no enorme sáurio fossilizado do Eoceno.

As imagens obtidas revelaram detalhes da composição orgânica da pele, tais como amidas, porque, como explicam na revista Royal Society Proceedings B ", quando a composição original da pele começou a se desintegrar, deixou um rastro químico com traços de metal, e nessas condições especiais esses metais atuam como uma "ponte" para os minerais dos sedimentos, de modo que o material da pele se manteve protegido .

Para o geoquímico Roy Wogelius, "a distribuição mapeada de compostos organicos e metais em uma pele de cerca de 50 milhões de anos têm semelhanças com a de um lagarto moderno, por isso, é difícil distinguir o que é o fóssil e o que é atual e foi conseguido graças aos novos métodos que revelam padrões químicos que foram ignoradas até agora. "

21 março, 2011

Paleontólogo diz ter descoberto fósseis de 70 milhões de anos em MG

A chuva dos primeiros meses do ano ajudaram pesquisadores do Sítio Paleontológico de Peirópolis, em Uberaba, na Região do Triângulo Mineiro, a fazer novas descobertas. A água escavou a terra e revelou fósseis que, segundo o paleontólogo, Luis Carlos Ribeiro, podem ser de dinossauros de 70 milhões de anos atrás.
Ainda segundo o paleontólogo, os fósseis encontrados são do fim da era dos dinossauros. “Encontramos um fragmento de um osso provavelmente de um ‘Titanossauro’. Ele não deixa de ser mais um elemento para estudo e conhecimento de como era o ambiente e as forma de vidas que habitaram esta região há 70 milhões de anos”, disse.
Durante o período chuvoso não há escavação. Segundo o paleontólogo, com as chuvas, o terreno fica argiloso e na tentativa de retirar o fóssil, ele pode se fragmentar.

Fonte: G1

18 março, 2011

DESCOBERTO PRIMEIRO DINOSSAURO CHILENO

Ilustração do Atacamatitan chilensis, dinossauro que viveu há 100 milhões de anos no Chile
Nova espécie era herbívora, com pescoço e cauda muito longos e vivia no deserto do Atacama
O Atacamatitan, um gigantesco dinossauro herbívoro que habitou o norte do Chile há cerca de 100 milhões de anos, converteu-se na primeira espécie descrita exclusivamente como chilena, segundo um estudo divulgado nesta quinta-feira (17) e validado pela revista científica Anais da Academia Brasileira de Ciências.
"O Atacamatitan chilensis é o primeiro dinossauro a ser batizado no Chile", afirmou o paleontólogo David Rubilar, integrante da equipe que realizou a descoberta.
"Esta nova espécie fóssil permitirá ampliar o conhecimento dos dinossauros na América do Sul e representa uma grande contribuição para a paleontologia nacional", acrescentou o pesquisador.
Trata-se de uma nova espécie de dinossauro gigante, o titanossauro, de caráter herbívoro, com pescoço e cauda muito longos, de cerca de oito metros de comprimento e com cerca de cinco toneladas.

A particularidade desse dinossauro são suas pernas mais magras, reflexo da geografia do local onde esses animais viveram no passado e de sua alimentação, segundo o cientista.

"Sua particularidade foi diagnosticada a partir das vértebras do dorso e da cauda e pelo formato do fêmur, mais fino do que em que qualquer titanossauro já descoberto", explicou Rubilar.
"Não é nem o maior nem o menor, sua principal característica distintiva está no fêmur", acrescentou o especialista.
Os restos desse dinossauro foram encontrados em 2000 onde fica hoje o deserto do Atacama, o mais árido do mundo, localizado no extremo norte do Chile com uma extensão de mais de 100.000 km2 e com períodos de até 300 anos sem chuvas.
"O Atacamatitan se alimentava dos frutos das araucárias, o que indica que, naquela época, o deserto do Atacama não era um lugar tão árido como agora", explicou Rubilar, paleontólogo do Museu de História Natural do Chile.

DESCOBERTO PRIMEIRO SAURÓPODE ANGOLANO

Nova espécie de saurópode foi uma das maiores criaturas que passou pela Terra, afirmam pesquisadores.

Como deve ter sido a morte de Angolatitan adamastor
Cientistas afirmam ter descoberto o primeiro fóssil de um dinossauro em Angola, a nova espécie surge como uma boa notícia no campo da ciência do país que começa a se reerguer após anos de guerra.

O estudo publicado nos Anais da Academia Brasileira de Ciência descreve que o saurópode herbívoro tinha pescoço comprido e foi uma das maiores criaturas que já passou pela Terra.

A equipe internacional que descobriu e identificou o osso do antebraço fossilizado dizer que se trata de um dinossauro até então desconhecido, citando características únicas do esqueleto.

O fóssil foi encontrado junto com fósseis de peixes e dentes de tubarão em uma área que há 90 milhões de anos estava no fundo do mar, o que fez com que pesquisadores suspeitassem que o dinossauro poderia ter sido arrastado para o mar e dilacerado por tubarões primitivos.

O novo dinossauro recebeu o nome de Angolatitan adamastor - Angolatitan significa gigante angolano e adamastor, um mítico gigante do mar.

Matthew F. Bonnan, especialista em saurópodes da Universidade do Oeste de Illinois (EUA) e que não participou da pesquisa disse que o estudo está bem fundamentado sobre a descoberta de uma nova espécie.
“Eu acho que eles foram muito cuidadosos”, disse adicionando que a descoberta pode contribuir para o entendimento sobre como os saurópodes se adaptaram a ambientes diferentes.
Bonnan ainda disse que foi “muito interessante” ver um estudo assim vindo de Angola. "O mais maravilhoso da paleontologia é que ela está ficando cada vez mais global", disse. Para Bonnan, estudos como este dão aos cientistas uma perspectiva global sobre a evolução dos dinossauros.
Os pesquisadores disseram que o PaleoAngola, projeto que descobriu o fóssil, começou em 2005 e foi a primeira expedição desde os anos 1960 - quando iniciou a guerra pela independência de Portugal, conquistada em 1975.
A luta terminou em 2002 e o país ficou repleto de minas terrestres e empobrecido. A descoberta de petróleo nos últimos anos desencadeou um boom econômico.

Para o professor da universidade Nova Lisboa (Portugal) e integrante do PaleoAngola, Octavio Mateus, a falta de fundos tem sido a grande barreira para a pesquisa científica no país. “Nós não temos mais problemas com campos minados nem com segurança”, disse Mateus.

Mateus descobriu o fóssil do Angolatitan adamastor em 2005. Os anos seguintes foram dedicados para escavações e também para finalizar a pesquisa.

17 março, 2011

DESCOBERTO MAIOR BÍPEDE BRASILEIRO

Primeiro esboço do Oxalaia quilombensis
Pesquisadores do Museu Nacional apresentaram nesta quarta-feira o espinossaurídeo Oxalaia quilombensis, o maior dinossauro carnívoro já encontrado no Brasil. Vestígios do maxilar e da narina do réptil foram encontrados na Ilha de Cajual, no Maranhão, e seriam do Cretáceo Superior.

A espécie é muito semelhante a outras já descritas na África. A aparência deve-se provavelmente ao fato de que, no período histórico anterior, aquele continente era ligado à América do Sul, o que proporcionou a migração de animais de uma região para outra.

 Estima-se que o dinossauro media entre 12 e 14 metros e pesava entre 5 e 7 toneladas, vivia no litoral do Maranhão há cerca de 95 milhões de anos. Ele é considerado o segundo maior espinossaurídeo do mundo, sendo menor apenas do Spinosaurus aegyptiacus, identificado em 1915, no Egito. Antes, o maior dinossauro carnívoro brasileiro era o Pycnonemosaurus, que media 9 metros.

Seu nome é uma homenagem a Oxalá, divindade masculina mais respeitada da religião africana. "Quilombensis", por sua vez, faz alusão aos quilombos que existiam na ilha.

10 março, 2011

Turok Evolution

Baseado na história em quadrinhos, Turok conta as aventuras de toda uma linhagem de heróis que se envolveram em uma épica batalha numa terra pré-histórica que existe em uma dimensão paralela. Apesar de bastante desconhecida até o lançamento do jogo para Nintendo 64, Turok impressionou muitos com sua originalidade e diversão. A série continuou sem grandes mudanças em dois outros títulos.
Aproveitando a deixa de uma nova safra de jogos, a Acclaim decidiu abandonar os cenários alienígenas modernos e trazer a série de volta às origens: o público verá, pela primeira vez, como o primeiro Turok, Tal'Set, descobriu o Reino Perdido e fez seu maior inimigo, o capitão Tobias Bruckner. Os dois caem em uma fenda espaço-temporal e acabam em uma paisagem pré-histórica, onde Turok se alia aos nativos para confrontar Bruckner, que se aliou ao terrível Lord Tyrannus. Apesar do cenário jurássico, o povo do Reino Perdido faz upgrades cibernéticos nos dinossauros, adaptando de metralhadoras a visores biônicos nos bichões, e até transforma alguns deles em aviões de combate!

A Acclaim caprichou na implementação do cenário: as excessivas árvores podem ser derrubadas e usadas estratégicamente nas suas batalhas. A neblina não é mais uma necessidade técnica, mas apenas usada para efeito dramático e para melhorar a jogabilidade. E com as orgânicas montanhas, os fãs de rifles estilo Sniper terão muito lugar para se esconder.

A inteligência artificial segue os mesmos patamares de qualidade dos últimos jogos da série, com adversários que apresentam comportamentos diferentes (dos estratégicos até os suicidas), e suas ações podem variar dependendo do número de tropas e do ambiente em que estão.

Mas se uma coisa ficou célebre na série, são suas armas exageradas. Além dos poderosos Chronoscepter e o canhão de fusão, a Acclaim promete sucessores à altura do desnecessariamente violento Cerebral Bore e a ridícula arma PSG. E uma das gracinhas do jogo já foi revelada: temporariamente apelidada de Remote Spider of Death (Aranha-Remoto da Morte), ela se parece com o Alien em sua forma primária. Você a arremessa como uma mina, mas pode controlá-la e usá-la para jogar um spray venenoso no oponente ou como explosivo.

Não pense que a Acclaim vai dedicar um título só para multiplayer: Turok Evolution vem recheado de opções para mais de um jogador, com o mesmo humor que vimos em Rage Wars. Apesar de ainda contar com modos tradicionais, é certo que a empresa irá arrancar muitas risadas com suas idéias inesperadas...

Trailer do jogo.


Dados:
Nome: Turok Evolution
Lançamento: agosto de 2002
Plataformas: Xbox, PS2, GameCube, Game Boy Advance, PC
Fabricante: Acclaim

09 março, 2011

Dino Stalker

Mike Wired
Paula
Dino Stalker (Gun Survivor 3: Dino Crisis no Japão) é um jogo de tiro em primeira pessoa criado pela Capcom, que foi lançado para o Playstation 2, em 27 de junho de 2002. O jogo é um spinoff da série Dino Crisis de videogames e serve como uma semi-sequencia aos fatos de Dino Crisis 2. Embora possa ser desempenhado por outros meios, uma light gun é recomendado, uma vez que o jogo faz parte de uma série de jogos da Capcom que tenta colmatar o vácuo entre os jogos de light gun e os jogos tradicionais que permitem ao jogador um maior controle sobre seus movimentos no jogo.
Dino Stalker é a terceira parte da série Gun Survivor da Capcom(precedido por Resident Evil Survivor e Resident Evil: Survivor 2 Code: Veronica) Embora os jogos de Gun Survivor são uma offshot da série Resident Evil, Dino Stalker é o único jogo da série sem qualquer vínculo ao Resident Evil. Ele foi seguida por Resident Evil: Dead Aim.

O jogo centra-se no personagem central Mike Wired, que é capturado em uma intensa luta de avião durante a Segunda Guerra Mundial. Mike é subitamente teleportado para outra dimensão, e tem de se defender contra um exército de predadores voadores de Pré históricos.
Quando ele deixa aquele lugar, ele vê mais dinossauros e deve adquirir armas para poder batalhar. Ele ouve uma voz em seu novo comunicador que está em seu punho, dizendo-lhe para encontrar uma garota chamada Paula. Quando ele acha Paula, ela simplesmente responde com a "trindade" antes de mais dinossauros aparecem. A trindade é na verdade um dinossauro com inteligência e pode enviar outros dinossauros para atacar você, como faz durante uma luta. A fim de ganhar a luta patrão contra trindade, você tem que disparar na trindade enquanto ela faz traços rapidamente em torno de um portão velho quebrado.
O final tem lugar dentro de um vulcão, preenchido com lava e um grande chefão que você tem que derrotar. Após a longa luta, Mike é enviado de volta a sua própria dimensão, no mesmo avião que estava em luta no início do jogo. Devido ao enredo, Dino Stalker serve como uma semi-seqüência aos acontecimentos de Dino Crisis 2.

Trailer do jogo.


Dados:
Nome: Dino Stalker ou Gun Survivor 3: Dino Crisis no Japão
Lançamento: junho de 2002
Plataformas: PS2
Fabricante: Capcom

JURASSIC: THE HUNTED

Jurassic: The Hunted
Spinosaurus
Se a Activision fosse um estúdio de Hollywood, com certeza seu "Modern Warfare 2" seria o grande blockbuster de verão estrelado por Will Smith, Tom Cruise ou outro grande astro do cinema. Já este "Jurassic: The Hunted" funcionaria como um daqueles filmes B lançados diretamente para locadoras estrelados pelo Steven Seagal ou o Dolph Lundgren.

O game, obviamente, coloca dinossauros como grandes vilões. O jogador encarna o especialista em segurança Craig Dylan, que vai parar em uma selva repleta desses bichos depois que uma tempestade elétrica atinge seu avião em uma expedição pelo Triângulo das Bermudas.

Como um título B de baixo custo, "Jurassic: The Hunted" não se esforça para apresentar uma grande narrativa cinematográfica ou desenvolver mecânicas elaboradas e inéditas. Claramente não houve orçamento para tanto. Tudo funciona de forma direta e genérica, em que basta vasculhar os 14 estágios em busca de dinossauros para atacar com pistolas, fuzis e outras armas mais exóticas, de vários períodos históricos. O funcionamento é satisfatório e dá para se divertir durante alguns minutos até que a repetição de situações torne tudo banal.

O toque de sofisticação, por assim dizer, fica por conta do chamado Adrenaline Mode, uma espécie de efeito Bullet Time que recarrega com o tempo e logo se torna um elemento essencial da ação. Tal habilidade deixa a visão do herói em câmera lenta e revela os pontos vitais dos inimigos, que recebem maiores danos. Entre os vários tiroteios, ainda aparecem seções para manusear metralhadoras e canhões montados e segurar o avanço de ondas inteiras de monstros - o que pode ser revivido sem muitos traumas no modo extra chamado Survivor.

A arte e a performance do jogo não impressionam diante da concorrência, mas não são das piores. Nada salta aos olhos, mas os modelos dos dinossauros são bem construídos assim como vários elementos de cenário, como folhagens, rochedos e construções. Só não espere grandes efeitos de luz e fumaça, por exemplo, ou muitas variações de cena ou inimigos. O som é ainda mais discreto e cumpre apenas o essencial, sem maiores destaques.

Trailer de Jurassic: The Hunted.

 Dados:
Nome: Jurassic: The Hunted
Lançamento: novembro de 2009
Plataformas: PS2, PS3, Xbox 360 e Wii
Fabricante: Activision

08 março, 2011

JURASSIC PARK: THE GAME

Jurassic Park: The Game
T-rex vs. Triceratops
Gerry de frente com o T-rex.
Gerry alimentando um Triceratops
Gerry Harding, chefe da equipe de veterinários do parque.
Sempre que dizemos que um game será lançado a partir de alguma obra cinematográfica, a reação é a mesma. Cara feia, comentários pessimistas e a certeza de que mais um título meia-boca está por vir são apenas alguns exemplos do que a maldição da adaptação de filmes causou nos jogadores.
Contrariando o senso comum, a Telltale Games continuou a investir nesse segmento e, para a surpresa de todos, conseguiu fazer com que Back to the Future ficasse muito acima da média dos demais jogos inspirados no cinema. A fórmula para isso não está em recriar aquilo visto nas telonas, mas ampliar suas histórias.

Com isso, a desenvolvedora se prepara para aplicar a receita em mais um longa-metragem clássico. Jurassic Park: The Game é a próxima investida do estúdio que promete levar os jogadores novamente ao tenebroso parque em uma jogabilidade que parece combinar perfeitamente com a situação.  
Presas e chifres
Ao contrário de Back to the Future, Jurassic Park se afasta do point n’click e oferece uma mecânica de comandos muito mais próxima daquilo que os proprietários do PlayStation 3 puderam conferir em Heavy Rain. Em vez de avançarmos na história a partir de interações com o cenário, o jogador deve controlar o destino dos personagens ao apertar botões que surgem na tela.
No jogo, você controla Gerry Harding, o chefe da equipe de veterinários do parque que deve escapar com sua filha da loucura que o local se tornou antes que os dois se tornem o jantar de algum réptil. O problema é que a “fuga” dos dinossauros faz com que ele encontre vários lagartos em seu caminho e obriga o usuário a realizar vários desafios na tentativa de sobreviver.


Histórias paralelas
Como dito anteriormente, o grande trunfo da Telltale é não recriar nos consoles a aventura do cinema. Em vez disso, a desenvolvedora aposta em histórias paralelas para expandir o universo visto nas telonas. Em Jurassic Park: The Game, isso não é diferente.
Ao controlarmos Gerry Harding, somo levados ao ano de 1993 durante os acontecimentos do primeiro filme. Portanto, enquanto os personagens clássicos tentam escapar da ilha, você deve fazer o mesmo por outro caminho.
Outro ponto bastante interessante é o visual, que está muito mais realista e com menos cara de caricatura. Graças à ambientação sombria, tudo fica com um aspecto bastante próximo daquilo que vimos no cinema e parece que estamos diante de mais um capítulo cinematográfico.


Primeiro Trailer de Jurassic Park: The Game.



Dados:
Nome: Jurassic Park: The Game
Lançamento: abril de  2011
Plataformas: PC, Xbox 360 e PS3
Fabricante: Telltale Games

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...