A alta tecnologia deu um passo importante na investigação do passado da Terra ao descobrir, graças as radiografias tiradas com um síncrotron, a primeira imagem de compostos orgânicos da pele de um dinossauro que viveu há 50 milhões anos atrás.
Se trata de um hadrossauro, perfeitamente preservado, que foi encontrado na formação de Green River, em Utah (EUA).
Uma equipe liderada por Roy Wogelius e Phil Manning usou um feixe de luz síncrotron da Universidade de Stanford e a tecnologia de infravermelhos de Manchester para revelar a existência de tecido macio no enorme sáurio fossilizado do Eoceno.
As imagens obtidas revelaram detalhes da composição orgânica da pele, tais como amidas, porque, como explicam na revista Royal Society Proceedings B ", quando a composição original da pele começou a se desintegrar, deixou um rastro químico com traços de metal, e nessas condições especiais esses metais atuam como uma "ponte" para os minerais dos sedimentos, de modo que o material da pele se manteve protegido .
Para o geoquímico Roy Wogelius, "a distribuição mapeada de compostos organicos e metais em uma pele de cerca de 50 milhões de anos têm semelhanças com a de um lagarto moderno, por isso, é difícil distinguir o que é o fóssil e o que é atual e foi conseguido graças aos novos métodos que revelam padrões químicos que foram ignoradas até agora. "
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