Crânio do jovem Tarbosaurus, comparado com ossos de adultos. |
Esqueleto de tarbossauro de 70 milhões de anos permitiu descoberta. Animais mais velhos da espécie não competiam com mais novos por comida.
A análise de um crânio de 29 centímetros de um parente próximo mostra como membros jovens da família dos tiranossauros tinham dietas diferentes dos adultos no passado e, portanto, não competiam por comida.
O estudo foi divulgado na revista “Journal of Vertebrate Paleontology” na segunda-feira (9) por uma equipe de cientistas dos Estados Unidos, Japão e Mongólia.
Os paleontólogos analisaram o osso da cabeça de um tarbossauro – descoberto na Mongólia – tido como o mais jovem e completo conhecido no mundo. Com 70 milhões de anos de idade, o animal está quase completo, somente sem os ossos do pescoço e de parte do rabo.
O objetivo era desvendar como cresceram e como se alimentaram esses predadores. Ao estudarem o dinossauro, os especialistas descobriram que o animal morreu com apenas 2 ou 3 anos, atingindo apenas 2,7 metros de comprimento.
Os tarbossauros adultos atingiam até 12,2 metros de extensão e chegavam a pesar até seis toneladas. Tinham expectativa de vida de até 25 anos, similar a dos tiranossauros.
Segundo os especialistas, o animal era um caçador diferente dos adultos. Usava a agilidade e rapidez para pegar suas presas, em contraste com a força dos gigantes predadores.
O período do Cretáceo Tardio (entre aproximadamente 100 milhões e 65 milhões de anos atrás) oferecia diversas opções de comida, segundo os pesquisadores.
No início, os tarbossauros mais jovens se alimentariam de presas menores e com o passar do tempo teriam desenvolvido uma mudança alimentar, passando a caçar outros animais maiores, à semelhança dos tiranossauros.
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