27 setembro, 2010

OS 10 + (PARTE 4)

As maiores garras

Therizinosaurus cheloniformis
Período: Cretáceo.
Comprimento: possivelmente até 11 metros.


Esse dinossauro possuía garras de impressionantes 60 centímetros em um braço de 2,5 metros. Os primeiros restos encontrados correspondem apenas às garras e por isso seus descobridores pensaram que se tratavam de uma enorme tartaruga. Atualmente considera-se que o Therizinosaurus seja um dinossauro terópode (bípede). Apesar disso, os cientistas até hoje debatem como seria sua aparência e seus hábitos alimentares.

26 setembro, 2010

OS 10 + (PARTE 3)

O menor

Microraptor zhaoianus
Período: Cretáceo.



Comprimento: entre 40 e 60 centímetros. Terópode (dinossauro bípede) chinês recentemente descrito. Foram encontrados restos de tecido mole (com pele), que apresentam indícios de penas primitivas.

25 setembro, 2010

OS 10 + (PARTE 2)

O MAIS VELOZ

Período: Cretáceo.

Struthiomimus
Os ornitomimossaurídeos (imitadores de aves), como o Struthiomimus, eram provavelmente os mais velozes. Sua semelhança com avestruzes sugere que podia correr tão rápido quanto elas. Alguns paleontólogos acreditam que o Dromiceiomimus brevitertius pudesse correr de 75 a 80 km/h.

Dromiceiomimus brevitertius

24 setembro, 2010

OS 10 + (PARTE 1)

DINOSSAUROS INCRÍVEIS

Com características marcantes e únicas, esses animais notáveis chamam a atenção dos paleontólogos e provam que havia uma diversidade de espécies enorme entre eles

O maior

Argentinosaurus huinculensis
Período: final do Cretáceo.
Comprimento: de 35 a 45 metros.
Peso estimado: 80 a 100 toneladas.



Alguns paleontólogos consideram um peso em torno de 50 toneladas, enquanto outros acreditam que o Seismosaurus era ainda maior, chegando a 50 metros, mas não há evidências concretas. Entre os carnívoros, o maior é o Giganotosaurus carolinii, com até 14,5 metros de comprimento e peso entre 5 e 8 toneladas.

22 setembro, 2010

DESCOBERTO DINOSSAURO COM 15 CHIFRES

Kosmoceratops


Caçadores de fósseis descobriram fósseis daquele que pode receber o dúbio título de animal mais chifrudo da história do nosso planeta. O dinossauro teria vivido há 76 milhões em um pântano quente e úmido onde hoje é o sul do Estado americano de Utah e ostentava 15 chifres na cabeça. As informações são do site do jornal The Guardian.
O Kosmoceratops, como é chamado, tinha um crânio de 2 m e atingia 5 m do focinho ao rabo. Além disso, cientistas do Museu de História Natural de Utah acreditam que o animal pesaria cerca de 2,5 toneladas.
Existem muitas teorias sobre a utilidade dos chifres na região da "franja" de dinossauros como o Tricerátops, hoje a mais aceita é de que tinham finalidade sexual (para atrair uma parceira) e de luta contra membros da mesma espécie. Apesar disso, as fêmeas também tinha a "franja", o que, segundo os cientistas, servia para espantar os predadores.
Os pesquisadores descobriram dois crânios da nova espécie em uma área de difícil acesso do Estado e tiveram que retirá-los de lá em um helicóptero. Outro "primo" do Triceratops foi descoberto pelos cientistas na mesma região. Ele recebeu o nome de Utahceratops e era maior que o Kosmoceratops, mas bem menos chamativo.
Utahceratops

Fonte: Terra

21 setembro, 2010

FORD EXPLORER DO FILME JURASSIC PARK NO GTA SAN ANDREAS



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20 setembro, 2010

BALAUR

Balaur bondoc (ou, de forma reduzida, Balaur) é uma espécie de dinossauro terópode, a única do gênero Balaur, pertencente à família Dromeosauridae, que terá vivido durante o fim do período Cretáceo na área correspondente à atual Romênia. Seu nome é uma homenagem a uma criatura dracônica pertencente ao folclore romeno, o Balaur, e significa, na língua romena, "dragão compactado". Descrito oficialmente em Agosto de 2010, é visto como "uma versão mais encorpada do velociraptor".

Estima-se que o Balaur terá vivido aproximadamente há 70 milhões de anos, durante o período Cretáceo. Seus ossos eram mais curtos e mais pesados do que os de outros exemplares da família Dromeosauridae e, de forma distinta destes - que geralmente possuem uma única garra em formato de foice - possuía duas garras retráteis no primeiro e segundo dedo de cada membro inferior. Adicionalmente, é considerado o mais completo dinossauro terápode com características do clado Avialae, durante o período Cretáceo, na Europa, além de um grande número de autapomorfias.
O esqueleto parcial descoberto — uma variedade de vértebras e boa parte dos ossos peitorais e pélvicos - foi encontrado na várzea do rio Sebeş, na Romênia, numa área de argilito  vermelho e é a primeira de seu tipo encontrada razoavelmente preservada. No final do período Cretáceo, grande parte da Europa encontrava-se fragmentada em ilhas menores, e um grande número de características bizarras teriam resultado dessas condições atípicas a que os animais eram impostos. Espécies isoladas em ilhas estão mais sujeitas à deriva genética e ao efeito fundador, o que pode aumentar exponencialmente o efeito das mutações, que costumam "diluir-se" em populações maiores. Análises filogênicas colocam o Balaur como semelhante às espécies asiáticas de Velociraptor, que possuem tamanho equivalente. Entretanto, cerca de vinte características sem semelhança com outras espécies foram observadas no Balaur, incluindo pernas e pés mais curtos e fortes, maiores porções musculares na área pélvica, e outras distinções que denotam uma maior adaptação para uso da força, e não da velocidade. Na visão de Csiki, "um dramático exemplo da morfologia aberrante que é desenvolvida na taxonomia de ilhas".
Sobre seu comportamento, pouco é conhecido, e embora seja considerado muito difícil o estabelecimento de seus hábitos predatórios e alimentares, Csiki especula que o Balaur se posicionaria como o superpredador do ecossistema da ilha em que habitava, uma vez que nenhum outro dinossauro encontrado na região teria dentes maiores que os dele. As duas garras em formato de foice também contribuem para esse entendimento, e seriam utilizadas para dilacerar suas vítimas. Um dos descobridores originais chegou a descrevê-lo, numa comparação com o Velociraptor, "parecia-se mais com um kickboxer do que com um velocista", e deveria ser capaz de caçar animais maiores do que ele.

Fonte: Wikipédia

CONCAVENATOR

Pesquisadores afirmam ter descoberto um dinossauro predador com um estranha protuberância nas costas e outras menores nos braços em Las Hoyas, região central da Espanha. A descoberta do Concavenator corcovatus foi divulgada nesta quarta-feira na revista Nature.
Segundo o estudo, o animal tinha cerca de 4 m de comprimento, do nariz à ponta do rabo, e viveu há cerca de 130 milhões de anos. A região onde foi encontrado, hoje um semiárido, seria na época uma área pantanosa.
Os pesquisadores acreditam que as protuberâncias nos braços podem ter sido parte de uma estrutura que prendia penas aos ossos. Não seria o primeiro dinossauro com penas descoberto, mas seria o primeiro do grupo Allosauroidea. Até hoje eram conhecidas apenas no grupo Coelurosauria.
Segundo a revista, se a pesquisa estiver correta, os dinossauros apresentaram estruturas de penas muito antes do que se imaginava, já que dificilmente os dois grupos desenvolveram essas estruturas separadamente, o que indica que o seu ancestral - o grupo Neotetanurae, que viveu entre 175 milhões e 161 milhões de anos atrás - também tinha essa característica.

Fonte: Terra

06 setembro, 2010

A GRANDE GAFE DO BRONTOSSAURO

Brontosaurus ou Apatosaurus

O Apatosaurus, um saurópodo, foi chamado de Brontosaurus, muitos anos atrás. Quando seu esqueleto quase completo foi resgatado (menos o crânio), trataram de reconstruí-lo, mas os ossos foram misturados aos de outro saurópodo, o Camarasaurus, e o Apatosaurus foi para os museus com um crâniozinho arredondado. Só recentemente o crânio original foi encontrado, e é muito parecido com o do Diplodocus.

05 setembro, 2010

MAIASAURA

Bando de Maiasauras, cuidando de seus ninhos
Crânio de Maiasaura
Filhote de Maiasaura
ESTE DINO CUIDAVA BEM DOS FILHOTES E GANHOU UM NOME QUE SIGNIFICA "LAGARTO BOA MÃE"

No ano de 1979, em Montana, EUA, foram achados muitos ninhos de dinossauro com esqueletos de filhotes dentro deles. Um ninho isolado havia sido encontrado no ano anterior. A espécie foi batizada de Maiasaura.

-NINHOS DE LAMA
O nome significa "lagarto boa mãe" e parece apropriado. Em um trecho de solo lamacento, os machos cavavam ninhos ocos e redondos, do tamanho de uma mesa média, forrando-os com folhas. Ali as fêmeas botavam de 18 a 30 ovos de casca dura.

-PAIS VIGILANTES
Acredita-se que as mães Maiasaura, talvez os pais também, vigiassem o ninho cheio de ovos, protegendo-os de qualquer tentativa de roubo. As fêmeas deviam ficar sentadas sobre os ovos para chocá-los e, quando saíam para alimentar-se, outros adultos permaneciam de plantão no local.

-ALIMENTANDO AS CRIAS
Quando os bebês-dinossauro rompiam a casca do ovo, os pais tratavam de trazer comida, basicamente plantas e frutos. Os pais Maiasaura os mastigavam previamente e depois os davam aos filhotes. Os especialistas pensam que esses dinossauros alimentavam seus descendentes até que eles crescessem o suficiente para deixar o ninho e batalhar sozinhos por sua sobrevivência.

-ABANDONADOS
Antes dessa descoberta, pensava-se que as fêmeas abandonavam a ninhada. Os filhotes, antes até de saírem do ovo, ficavam entregues à própria sorte.

-GRANDES BANDOS
Num só lugar dos Estados Unidos foram encontrados tantos ninhos com esqueletos e pedaços de casca de ovos, que a conclusão dos cientistas só pôde ser uma: existiram Maiasaura vivendo aos bandos na América do Norte. Eles perambulavam pelas matas, mas voltavam sempre ao local dos ninhos, que assim eram usados mais de uma vez. Quando os filhotes já estavam crescidos a ponto de se cuidar sozinhos, eles passavam a acompanhar o grupo, em sua busca de plantas frescas para comer.

-FUGINDO AO PERIGO
Sem possibilidade de defender-se sozinho, o Maiasaura escapava dos carnívoros correndo rápido e escondendo-se na mata fechada. A natureza o compensou com um bom sentido de visão e de audição.

--DADOS--
-NOME: Maiasaura significa "lagarto boa mãe"
-TAMANHO: 9 m (comp.) e 3 m (alt.)
-ALIMENTAÇÃO: plantas, folhas, frutos
-QUANDO VIVEU: entre 90 e 66 milhões de anos atrás em Montana, EUA
-ESPÉCIES: Maiasaura peeblesorum

04 setembro, 2010

BRACHIOSAURUS


A: Esqueleto, B: Crânio
COMPRIDO COMO UMA QUADRA DE TÊNIS, ALTO COMO UM PRÉDIO DE TRÊS ANDARES, PESADO COMO DEZ ELEFANTES GRANDES.

O Brachiosaurus foi um dos mais pesados e maiores dinossauros já existentes. A cabeça de um homem ficaria na altura dos joelhos desse gigantesco animal. Ele tinha um corpo imenso, o pescoço muito comprido, a cabeça pequena e uma longa cauda.

-CORAÇÃO FORTE
Um coração grande e forte bombeava o sangue que era levado pescoço acima, até o pequeno cérebro do Brachiosaurus. Alguns cientistas acreditam que ele tivesse vários corações para bombear o sangue por um corpo tão volumoso. Os fortes músculos do pescoço, ao longo da coluna vertebral, serviam para manter a cabeça erguida. Ao contrário da maioria dos dinos, suas pernas dianteiras eram mais longas que as traseiras.

-LONGO PESCOÇO
O Brachiosaurus podia atingir os topos das árvores que ficavam fora do alcance de outros herbívoros. Graças ao pescoço comprido, ele podia arrancar as folhas mais altas, como fazem as girafas. Possuía mandíbulas fortes, com dentes em formato de colheres de bordas afiadas, capazes de arrancar brotos e galhos tenros.

-PATAS ESTICADAS
As patas do Brachiosaurus terminavam em dedos curtos e grossos. Sob os ossos dos pés havia uma espécie de enchimento que amortecia o impacto de seu peso sobre as patas. Estas eram mantidas esticadas sob o corpo, o que ajudava a sustentar suas 30 ou mais toneladas. É por esse motivo que os elefantes também mantêm as patas esticadas.

-APETITE VORAZ
O Brachiosaurus precisava comer imensas porções de alimento para que seu enorme corpo tivesse energia suficiente para crescer e movimentar-se. Um elefante come cerca de 150 kg de alimento por dia. O Brachiosaurus provavelmente comia dez vezes mais: 1500 kg. Ele viajava em bandos e perambulava por extensas áreas de terra em busca de árvores novas.

-PROTEÇÃO CONTRA ATAQUES
Devido ao peso do Brachiosaurus, houve tempo em que os cientistas pensavam que ele vivesse em rios e lagos, onde a água sustentaria seu peso. Eles achavam que suas patas afundariam no chão se ele andasse em terra firme. Como suas narinas ficavam no alto do crânio, ele poderia manter a cabeça à tona para respirar. Na água, este dino ficaria a salvo de ataques de carnívoros ferozes.

-ANIMAL TERRESTRE
Hoje em dia, porém, julga-se que o Brachiosaurus vivia somente em terra. A pressão da água esmagaria suas costelas, comprimindo os pulmões. Sabe-se também que suas pernas eram fortes o suficiente para sustentar o corpo em andanças pelas matas, ao longo de rios e perto de lagos.

--DADOS--
-NOME: Brachiosaurus (lagarto com braços)
-TAMANHO: até 23 m de comprimento e 12 m de altura
-ALIMENTAÇÃO: folhas e brotos
-QUANDO VIVEU: 152 - 145 milhões de anos atrás, fins do Jurássico, na Tanzânia, Argélia e América do Norte

03 setembro, 2010

PROTOCERATOPS




Crânio de Protoceratops
Fóssil de Protoceratops e Velociraptor
Ovos de Protoceratops
NINHOS DE PROTOCERATOPS ACHADOS NO DESERTO DA MONGÓLIA PROVAM QUE OS DINOSSAUROS BOTAVAM OVOS E PODIAM VIVER EM GRUPOS

Mesmo com o modesto tamanho de um cachorro grande, o Protoceratops metia medo pela aparência: cabeça pesada, olhar feroz, focinho em forma de bico e um grande escudo ósseo no pescoço. Alimentava-se exclusivamente de plantas. Tinha o corpo bem robusto, atarracado, e uma cauda longa e grossa. Andava sobre as quatro patas, mas movia-se rápido quando em perigo.

-ESCUDO ÓSSEO
O escudo ósseo que cobria eu pescoço crescia à medida que o dinossauro envelhecia. Esse escudo protegia o Protoceratops do ataque de dinos carnívoros. Os machos também usavam seus escudos para atrair fêmeas na época do acasalamento. O escudo lhes dava uma aparência forte e ameaçadora, que afugentava os machos rivais.

-MANDÍBULAS PODEROSAS
Os músculos grandes e fortes das mandíbulas ajudavam este bicho a arrancar folhas duras e caules lenhosos com seu bico recurvado. Depois, cortava as plantas com seus dentes em forma de tesoura.

-OVOS NO DESERTO
Em 1922, uma expedição científica localizou ninhos de Protoceratops no deserto de Gobi, na Mongólia. Eles continham os primeiros ovos de dinos encontrados no mundo. A descoberta comprovou pela primeira vez que os dinossauros eram ovíparos. Até então, ninguém sabia se eles botavam ovos, como os crocodilos e os lagartos, ou se pariam seus filhotes, como os mamíferos. Em um dos ninhos havia 30 ovos. Sendo pouco provável que uma fêmea botasse tantos ovos de uma só vez, acredita-se que duas ou mais fêmeas dividiam o mesmo ninho.

-GRUPOS FAMILIARES
Vários ninhos enterrados foram achados próximos uns dos outros. Isso indica que os Protoceratops viviam em grupos familiares ou em bandos. Chocados os ovos, os filhotes saíam da casca com uns 30 cm de comprimento. Fêmeas adultas traziam comida, até os filhotes ganharem condições de buscar alimento.

-TAMANHOS VARIADOS
Os esqueletos de Protoceratops encontrados na Mongólia variam de minúsculos, ainda dentro do ovo, a pequenos filhotes e adultos crescidos. Alguns adultos diferiam entre si por detalhes como o formato do escudo. Acredita-se que isso ocorria porque os machos deviam ser maiores que as fêmeas, tendo a cabeça, o escudo e a crista também maiores.

--DADOS--
-NOME: Protoceratops, que significa "primeira cabeça com chifres"
-TAMANHO: 1,8m (comp.) e 1m (alt.)
-ALIMENTAÇÃO: folhas duras e plantas
-QUANDO VIVEU: há 110 - 66 milhões de anos, período Cretáceo, na Mongólia
-ESPÉCIES: Protoceratops andrewsi

01 setembro, 2010

CHUVA DE METEOROS CAUSOU FIM DOS DINOSSAUROS

Um único asteróide não teria sido responsável pela extinção de T-rex e sua turma
Há 65 milhões de anos, um asteróide caiu no Golfo do México, causando a extinção de diversas formas de vida na Terra, inclusive dos dinossauros. Até agora, esta foi a história mais bem aceita para a grande extinção no nosso planeta –  mas um novo estudo pode estar prestes a mudar esta teoria.
E se, ao invés de um único grande impacto, que gerou a cratera de Chicxulub, no México, a Terra tivesse sido atingida diversas vezes? Uma chuva de meteoros que, ao longo de milhares de anos, foi enfraquecendo a população de dinossauros até que o impacto final há 65 milhões de anos acabou por exterminá-los de vez.
A teoria tomou forma após análises mais detalhadas da cratera de Boltysh, descoberta em 2002 na Ucrânia. Liderada pelo Prof. David Jolley, da Universidade de Aberdeen, uma equipe de pesquisadores decidiu checar se este impacto ocorreu antes, simultaneamente ou depois do evento do Novo México. ““Trabalhos anteriores ligavam o impacto no Novo México à extinção dos dinossauros e outros animais há 65 milhões de anos”, disse Jolley em entrevista à INFO Online. “ Nós queríamos saber qual papel teve o evento da Ucrânia nisso. Se fosse posterior ao do Novo México, ele provavelmente não seria tão importante para a extinção em massa”. 
No entanto, as análises da rocha derretida, que mediram a maneira como os isótopos das rochas mudam ao longo dos anos, mostraram que o impacto ucraniano ocorreu dois mil anos antes do evento no México. “Quando descobrimos que os eventos estavam separados por muito pouco tempo  (em termos geológicos), percebemos que a extinção poderia ser resultado de efeitos cumulativos de impactos, com o do Novo México exterminando populações de dinossauros já abaladas”, diz Jolley.
O estudo, que é financiado pelo Natural Environment Funding Council do Reino Unido desde 2006, analisou ainda pólen e esporos de plantas encontrados em camadas no local do impacto ucraniano. A conclusão é a de que uma cratera de 600 metros de profundidade foi aberta com o meteoro, que devastou o que é hoje a Ucrânia central. A fumaça jogada para cima no impacto teria alterado o clima por um curto período de tempo após o impacto. Após cerca de dois mil ou cinco mil anos, plantas, especialmente samambaias e arbustos floridos, cobriram a área que foi devastada. Como a cratera estava cheia d’água, o pólen e os esporos que caíram nela foram preservados. Essas mesmas plantas também surgiram ao redor da cratera no Novo México.
Mas, seriam esses indícios suficientes para  concluir que os dinossauros foram extintos por uma chuva de meteoros, e não um único corpo? “ Sim. Nossa pesquisa ressalta a possibilidade de que não existam apenas dois impactos de meteoritos na época”, explica Jolley. “Probabilidades estatísticas usadas medindo o tamanho dos impactos que caíram no Novo México e na Ucrânia dão quase certeza de que houve outros impactos na Terra nesse período. Nós não os vemos porque não os encontramos ainda – ou então eles caíram no oceano”.

Fonte: INFO Online
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