30 outubro, 2011

Jurassic Park: The Game - Video mostra detalhes do jogo

A Telltale Games  divulgou um novo vídeo de Jurassic Park: The Game, em que mostra detalhes da produção do jogo. O produtor-executivo da empresa, Kevin Boyle  explica que o título deve continuar a história do primeiro filme. Entre outros detalhes, o vídeo informa um pouco sobre a mecânica jogo: será possível trocar de câmeras e escolher diálogos, assim todos os quebra-cabeças do game serão resolvidos por utilização de dois ou mais personagens. Os jogadores também poderão explorar cenas do filme. Confira:
A história será ancorada nos eventos, cenários e tom do primeiro filme e seguirá um personagem que teve uma ponta no cinema. O cenário será a Ilha Nublar e a trama misturará ação, exploração e aventura de forma "cinematográfica e intuitiva".
O lançamento de Jurassic Park: The Game acontecerá em cinco partes, a partir de abril de 2012, para PlayStation 3, Xbox 360, Mac e PCs. A versão para consoles sai no terceiro trimestre.

19 outubro, 2011

Carnotaurus era mais rápido e mortífero que se imaginava

O dinossauro carnívoro conhecido como carnotaurus, que habitava a América do Sul, era uma espécie muito mais mortífera do que se acreditava, segundo as últimas pesquisas de um cientista da Universidade de Alberta, no Canadá.

O carnotaurus era um predador de 7 m de comprimento com uma cauda grande e musculosa que, segundo o estudante de pós-graduação Scott Persons, o transformou em um dos caçadores mais rápidos de seu tempo.
Um exame detalhado dos ossos da cauda do Carnotaurus mostrou que seu músculo caudofemoralis possuía um tendão que se unia aos ossos da coxa.
A flexão deste esquema muscular das pernas para trás conferia ao carnotaurus mais potência e velocidade em cada passo.
Em uma pesquisa anterior, Persons encontrou uma flexão similar à da cauda nos músculos da cabeça, como o emblemático predador Tyrannosaurus rex.
Até esta descoberta, os pesquisadores pensavam que a cauda do T-rex era simplesmente um contrapeso à sua cabeça.
O exame que Persons realizou com a cauda do carnotaurus mostra que ao longo dela havia ossos similares a pares de costelas que se entrelaçavam em linha.
Com o auxílio de computadores 3D, o estudante de pós-graduação descobriu que essas costelas eram o apoio de um grande músculo caudofemoralis.
Contudo, Persons adverte que a força e a rapidez do carnotaurus se manifestavam em linha reta, já que a estrutura dos ossos gerava muita rigidez, dificultando fazer giros com velocidade.
Esta espécie de dinossauro possuía o maior músculo caudofemoralis de todos os animais conhecidos, vivos ou extintos.

Fóssil revela pterossauro dentado enorme

Uma análise de um fóssil de pequeno porte (a ponta do focinho de um pterossauro com dentes) revelou que um grupo do extinto réptil voador pode chegar a tamanhos maiores do que se pensava.
“O que esta pesquisa mostra é que alguns pterossauros dentados atingiam tamanhos verdadeiramente espetaculares e, por agora, nos permite colocar um limite superior de probabilidade de tamanho – cerca de 7 metros de envergadura”, disse David Unwin, um dos pesquisadores que examinou o fóssil no Museu de História Natural de Londres.
Pterossauros são répteis voadores que viveram ao mesmo tempo em que os dinossauros, entre 210 milhões a 65 milhões de anos atrás.
Os pesquisadores acreditam que este fóssil pertence a uma espécie de ornitocheiro, um tipo de réptil que se alimentava de peixe, que foi o maior dos pterossauros dentados.
O animal usava os dentes nas pontas de suas mandíbulas para agarrar sua presa enquanto voava baixo sobre a superfície da água.
Outros tipos de pterossauros, como os sem dentes, podem chegar a tamanhos muito maiores, com envergadura de até 10 metros.
Os pequenos fósseis encontrados incluíam apenas a ponta do focinho e um pequeno pedaço de um dente, mas com eles os pesquisadores foram capazes de calcular o tamanho do animal.
“Embora a coroa do dente esteja quebrada, calculamos que seu diâmetro seja de 13 milímetros. Isso é enorme para um pterossauro. É uma descoberta muito emocionante”, diz o cientista David Martill, que colaborou na pesquisa.
Baseado na forma do fragmento de fóssil, os pesquisadores o identificaram como pertencente a uma espécie conhecida como Coloborhynchus capito, um ornitocheiro raro. O fóssil foi coletado em meados do século 19, em Cambridgeshire, na Inglaterra.
Não está claro por que os pterossauros desdentados podem chegar a tamanhos muito maiores do que os pterossauros dentados, mas pode ser porque os dentes são pesados.

14 outubro, 2011

Polvo gigante mandou nos mares há 200 milhões de anos

Na mitologia nórdica, o Kraken era um polvo gigante que aterrorizava os marinheiros

Parque Estatal Berlin-Ichthyosaur (Nevada, EUA) poderia ser um covil do “monstro marinho”.


Através do estudo das marcas encontradas em ossos de nove ictiossauros (Shonisaurus popularis) com 15 metros de comprimento, que viveram durante o Triásico (há mais de 200 milhões de anos), um grupo de investigadores norte-americanos diz ter bases para confirmar a existência de um gigante ser marinho, provavelmente um grande polvo ou uma lula, idêntico ao mitológico kraken, o monstro da mitologia nórdica.

Este animal, capaz de matar e alimentar-se dos maiores predadores da sua época não deixou evidências diretas da sua existência, pois o seu corpo decompunha-se rapidamente após a morte, impedindo o processo de fossilização.

Um grupo de investigadores liderado por Mark McMenamin, do Mount Holyoke College (Massachussets), estudou durante vários anos a morte de nove répteis marinhos encontrados precisamente no Parque Estatal Berlin-Ichthyosaur, no Nevada (EUA), onde se encontram preservados os fósseis.

Até agora, a explicação para a morte desses animais seria o aparecimento de um tipo de plâncton tóxico.

Mas estes paleontólogos têm uma visão diferente. Quando da descoberta dos ossos, McMenamin ficou surpreendido pela sua disposição, que sugeria que nem todos tinham morrido ao mesmo tempo.

Tudo indica que os restos tenham sido colocados nessa posição com um propósito concreto, que lembra o que fazem os polvos atuais com as suas presas quando as levam para as “tocas”.

As marcas nos ossos dos ictiossauros sugerem que uma criatura parecida com um polvo ou uma lula gigante sufocou os animais, partindo-lhes o pescoço.
Além disso, as vértebras mostram marcas que remetem para a forma das ventosas do tentáculo de um cefalópode.

O Berlin-Ichthyosaur State Park será, segundo os investigadores, o covil do kraken que os matou.

Tiranossauro era maior do que se pensava

Fóssil encontrado em Dakota do Sul pesava, pelo menos, nove toneladas, 30% mais do que o calculado até agora.

O tiranossauro, um dos maiores carnívoros terrestres de todos os tempos, era mais pesado, e crescia mais rapidamente do que se pensava, destaca um estudo divulgado na quarta-feira.
Os cientistas que participaram da pesquisa projetaram digitalmente a massa corporal de cinco fósseis de tiranossauro, entre eles Sue, o animal em exposição no The Field Museum of Natural History, em Chicago, Illinois.
O esqueleto fossilizado mais completo e volumoso de um Tyrannosaurus rex de que se tem conhecimento foi encontrado em Dakota do Sul, no ano de 1990.
Segundo o estudo divulgado na quarta-feira (12), o réptil pesava pelo menos nove toneladas, 30% mais do que o calculado até agora, e media 3,5m de altura e 13m de comprimento.
"Sabíamos que ele era grande, mas um aumento de 30% em seu peso é algo inesperado", destacou Peter Makovicky, funcionário do Field Museum e um dos principais redatores da publicação americana especializada em ciência "PLoS One".
Ao contrário dos métodos empregados até agora, a nova fórmula utiliza esqueletos fossilizados montados para indicar, com o uso da informática, a massa corporal desses dinossauros bípedes, que desapareceram há 65 milhões de anos.

As estimativas anteriores baseavam-se em modelos que levavam em conta apenas os esqueletos - o que pode aumentar até os menores erros -, ou em animais vivos, porém dotados de corpos muito diferentes do dos dinossauros", explicou Makovicky.
O novo enfoque também leva em conta três modelos, que consideram três tipos de dinossauro: os bem-alimentados, os desnutridos e os obesos, segundo as variações inerentes à natureza. "Isso permite evitar escolher um resultado de forma arbitrária", destacou Karl Bates, da Universidade de Liverpool, Grã-Bretanha, que participou do estudo.
Os cientistas descobriram ainda que o tiranossauro crescia duas vezes mais rapidamente do que se pensava, somando até 1.790kg por ano durante a fase de crescimento. Esse desenvolvimento rápido, até chegar a um tamanho gigantesco, foi obtido em detrimento de sua agilidade, destacaram os autores do estudo.
Ao crescer, o torso do tiranossauro se alongava e se tornava mais pesado, enquanto suas extremidades permaneciam relativamente curtas e leves, deslocando o centro de gravidade para a frente.

Paleontólogos encontram fóssil quase perfeito de dinossauro jovem

Com cerca de 72 centímetros e 135 milhões de anos, fóssil de terópode encontrado no sul da Alemanha é o mais completo da Europa, afirmam os cientistas.

Paleontólogos alemães encontraram o que eles afirmam ser o mais bem conservado fóssil de dinossauro já localizado na Europa. O anúncio da descoberta foi feito na quarta-feira (12/10) em Munique, capital da Baviera.
O esqueleto do ainda não batizado terópode está 98% completo e é um dos mais bem preservados do mundo, disse Oliver Rauhut, pesquisador do Museu de Paleontologia e Geologia do Estado da Baviera.

O fóssil de 72 centímetros de comprimento de um filhote de dinossauro estava em Kelheim, na região da Baixa Baviera.
O achado é considerado uma sensação pelo grupo de paleontologistas porque é raro encontrar esqueletos de dinossauros jovens, ainda mais com pedaços de pele e cabelo.
O novo achado será apresentado ao público durante quatro dias, a partir de 27 de outubro, durante uma exposição de minerais em Munique.

Sob a direção de Rauhut, uma equipe internacional de cientistas está fazendo uma avaliação da sensacional descoberta.
"O fóssil de cerca de 135 milhões de anos é de importância científica fundamental”, disse o especialista em dinossauros.

Muitos fósseis estão sendo encontrados na China. "Muitas vezes, à primeira vista, esses fósseis parecem bem completos. Num exame mais atento se vê, porém, que a preservação dos ossos lá não é muito boa", compara.

A nova descoberta é apenas bidimensional, mas os ossos e muitos detalhes anatômicos estão muito bem preservados.
Os cientistas destacam principalmente o grau de conservação de 98%. "Os esqueletos de tiranossauros mais completos que temos estão em torno de 80% preservados, o que já é excelente", comenta Rauhut.

Os esqueletos de terópodes, que incluem o famoso tiranossauro, estão entre as mais raras descobertas de dinossauros. Uma grande parte das espécies identificadas é conhecida apenas a partir de fragmentos.


Um jovem esqueleto de 135 milhões de anos


Segundo os cientistas, é difícil precisar a idade exata que o dinossauro tinha ao morrer. "Um tiranossauro recém saído da casca teria mais ou menos este tamanho”, diz Rauhut. "Mas ele também poderia ser um ano mais velho."
Não há dúvida de que se trata de um animal jovem por causa do tamanho do crânio e das proporções e superfície dos ossos.

Informações sobre animais jovens são particularmente importantes para que os pesquisadores possam entender os mecanismos evolutivos.

Também a descoberta de pêlo é significativa. Os pêlos de dinossauros são há anos o foco de muitas pesquisas, pois deles se originaram as penas do urvogel (ave original) Archaeopteryx.

"Em resumo, podemos dizer que este novo terópode é provavelmente o mais importante fóssil de archosauria descoberto em solo alemão desde o Archaeopteryx", disse Rauhut.

A descoberta foi feita entre um e dois anos atrás, disse o paleontólogo, que não quis informar a exata localização nem o proprietário da área.

Provavelmente o fóssil, que ainda precisa ser batizado com um nome científico, será mais tarde cedido a um museu.

11 outubro, 2011

Estudo revela cobra mais antiga do país

Cientistas encontraram duas vértebras no Maranhão; fósseis pertenceram a um par de serpentes distintas que viveram há 95 milhões de anos.

Vértebras de serpentes que viveram há 95 milhões de anos no Maranhão são os fósseis mais antigos desse tipo de réptil no País.

A descoberta, feita por paleontólogos maranhenses, virou objeto de estudo na Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto. Os cientistas esperam publicar, em breve, descrições minuciosas dos fósseis.
A paleontóloga Annie Schmaltz Hsiou acredita que as vértebras pertenceram a duas espécies da família Madtsoiidae, um galho seco da árvore evolutiva das serpentes que hoje não conta com representantes vivos.
Especialista em serpentes pré-históricas, Annie estava no doutorado quando Manuel Alfredo Araujo Medeiros lhe mostrou fotos de duas vértebras que havia encontrado na Falésia do Sismito, uma formação da Ilha do Cajual, a 30 quilômetros de São Luís (MA). Os dois cientistas participavam do 20.º Congresso Brasileiro de Paleontologia, em Búzios (RJ), há quatro anos.

Medeiros, um paleontólogo da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), tentava, sem sucesso, identificar o animal pré-histórico de onde vieram os dois ossos.
A pesquisadora não teve dúvidas: eram serpentes. E manifestou grande interesse pelo material que hoje está no Laboratório de Paleontologia da USP de Ribeirão Preto, onde Annie pesquisa e leciona.
Ela evita especular sobre características e hábitos de animais que deixaram vestígios tão tênues da sua existência.
Mas considera provável que, como muitas serpentes latino-americanas atuais, vivessem próximas a cursos d'água. "Deviam ser parecidas com jiboias, mas menores e mais finas", pondera.
No lugar onde os fósseis foram achados existia, há 95 milhões de anos, um estuário - ponto de encontro entre o rio e o mar.
Provavelmente, a corrente trazia do continente ossos de animais que eram despejados à margem do fluxo e soterrados.
Muitos sedimentos se depositaram sobre o cemitério de animais pré-históricos, formando uma falésia de arenito que hoje recebe os choques do mar.
Quando a maré baixa - e, no Maranhão, ela pode variar até 7 metros -, os cientistas visitam o local e cavoucam a camada de 10 centímetros do paredão onde os fósseis ficaram depositados.
A maioria está muito fragmentada, mas bastam 10 minutos para achar alguma coisa: dentes, escamas, vértebras... "Já achamos 10 mil fósseis neste sítio", afirma Medeiros. "Mas faltam pesquisadores para analisar com cuidado as descobertas."
Annie tem vontade de voltar ao local para procurar mais pistas sobre as serpentes. "É o único lugar do Brasil com registros de fauna terrestre do Cenomaniano (entre 93,5 e 99,6 milhões de anos atrás)", afirma a paleontóloga, recordando que os fósseis apresentam grande analogia com a fauna pré-histórica da África.
"Quando esses animais ainda viviam, os continentes tinham acabado de se separar: a África estava a menos de 600 quilômetros da costa."

07 outubro, 2011

Portugal: Descobertas novas jazidas de dinossauros

Potencial de patrimônio paleontológico por explorar em Torres de Vedras
Três novas jazidas de dinossauros de dimensões significativas foram descobertas em Torres Vedras, vindo assim a comprovar o potencial de patrimônio paleontológico por explorar naquele concelho, anunciaram investigadores da Associação Leonel Trindade.

Bruno Silva, investigador e presidente da Associação Leonel Trindade de Torres Vedras, responsável pelos trabalhos de campo, afirmou que as prospecções realizadas "resultaram na descoberta de três novas jazidas com dinossauros, trilhas com pegadas de dinossauros e também de tartarugas e répteis voadores".

"Há um grande potencial de patrimônio paleontológico diversificado por explorar no concelho" tendo em conta os achados de dinossauros, tartarugas, crocodilos e répteis voadores descobertos, disse o investigador. A extensão das jazidas leva os cientistas a falarem na hipótese de criação de um futuro museu ao vivo.

Na campanha paleontológica, que decorreu entre os dias 10 e 30 de Setembro, foram também escavados na localidade de Cambelas achados, sobretudo vértebras e o fêmur, de um dinossauro saurópode e outros ossos pertencentes a outros dinossauros de menor porte.

Segundo os investigadores, "os restos destes animais terão sido enterrados num leito de um rio e sido depois deslocalizados possivelmente por uma grande cheia".

Os investigadores da associação têm vindo a trabalhar também na conservação, classificação e inventariação de fósseis sobretudo de dinossauros, reunidos numa coleção de um particular do concelho, José Joaquim dos Santos, adquirida em 2009 pela câmara municipal que veio a assinar um protocolo de parceria com a associação.

José Joaquim dos Santos, um carpinteiro da localidade de Casalinhos de Alfaiata passou vinte anos da sua vida a recolher nos seus tempos livres achados de dinossauros nas arribas e outros locais da região e há dois anos decidiu vendê-los ao município para vir a expô-los num futuro museu temático.

Do espólio destacam-se um fêmur de um dinossauro saurópode e várias vértebras dorsais, caudais e cervicais, parte da cintura pélvica e dois dentes de um mesmo dinossauro juvenil que os cientistas presumem ser um terópode carnívoro da espécie "tyranosauroide".

A coleção, composta por mais de um milhar de vértebras e setecentos dentes pertencentes não só a dinossauros, contém também fósseis de tartarugas, crocodilos, peixes e até tubarões.
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