Archaeopteryx no Museu Natural de Berlim |
De acordo com estudo, o arqueoptérix não seria o ancestral mais antigo dos pássaros.
A descoberta de um novo dinossauro apelidado por cientistas chineses de Xiaotingia zhengi fez a Academia de Ciências de Pequim sugerir uma reclassificação para o já conhecido Arqueoptérix, considerado um ancestral das aves.
Descoberto há 150 anos, na Alemanha, o Arqueoptérix viveu há cerca de 150 milhões de anos, tinha penas e asas, uma cauda com estrutura óssea e dentes.
Os pesquisadores chineses disseram ter apenas poucas evidências sobre a espécie não ser mesmo um predecessor dos pássaros, e que ainda querem analisar a espécie recém-descoberta para terem certeza.
Para este estudo, os cientistas compararam 384 traços anatômicos específicos de 89 espécies para descobrir como eles se relacionavam.
O resultado disto foi uma linhagem que agrupou o Archaeopteryx com o deinonicossauro, um bípede carnívoro considerado um parente dos pássaros. Mas esse resultado só apareceu quando a análise incluiu o Xiaotingia zhengi.
A árvore filogenética ao qual pertence o Arqueoptérix já foi alterada diversas vezes nas últimas décadas. Nela estão pequenos dinossauros bípedes que teriam dado os primeiros passos em direção a uma vida nos céus.
A proposta de reclassificação, publicada na revista científica Nature, não altera a noção de que os pássaros surgiram de parentes próximos ao Arqueoptérix, mas devem fazer os paleontologistas repensarem a evolução das aves.
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