Na mitologia nórdica, o Kraken era um polvo gigante que aterrorizava os marinheiros |
Parque Estatal Berlin-Ichthyosaur (Nevada, EUA) poderia ser um covil do “monstro marinho”.
Este animal, capaz de matar e alimentar-se dos maiores predadores da sua época não deixou evidências diretas da sua existência, pois o seu corpo decompunha-se rapidamente após a morte, impedindo o processo de fossilização.
Um grupo de investigadores liderado por Mark McMenamin, do Mount Holyoke College (Massachussets), estudou durante vários anos a morte de nove répteis marinhos encontrados precisamente no Parque Estatal Berlin-Ichthyosaur, no Nevada (EUA), onde se encontram preservados os fósseis.
Até agora, a explicação para a morte desses animais seria o aparecimento de um tipo de plâncton tóxico.
Mas estes paleontólogos têm uma visão diferente. Quando da descoberta dos ossos, McMenamin ficou surpreendido pela sua disposição, que sugeria que nem todos tinham morrido ao mesmo tempo.
Tudo indica que os restos tenham sido colocados nessa posição com um propósito concreto, que lembra o que fazem os polvos atuais com as suas presas quando as levam para as “tocas”.
As marcas nos ossos dos ictiossauros sugerem que uma criatura parecida com um polvo ou uma lula gigante sufocou os animais, partindo-lhes o pescoço.
Além disso, as vértebras mostram marcas que remetem para a forma das ventosas do tentáculo de um cefalópode.
O Berlin-Ichthyosaur State Park será, segundo os investigadores, o covil do kraken que os matou.
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